As Polícias Civil e Militar divulgaram, nesta sexta-feira (06), o nome dos três foragidos acusados de assaltar o mosteiro zen budista, em Ibiraçu. Todos já estão com o pedido de prisão preventiva em aberto, mas ainda não foram localizados.

Bruno de Araújo, 28 anos, Juliano de Almeida, 31 e Fábio de Araújo, 33, que agiam na região de Cariacica, participaram dos dois assaltos ao mosteiro. "Esses três foragidos são de alta periculosidade. Já tinha sido feita uma operação antes, da Polícia Civil, onde o Bruno foi apreendido com uma metralhadora", disse a delegada titular de Ibiraçu, Andréia Maria Pereira dos Santos.


Investigações da Polícia Civil revelaram que a quadrilha, composta por 12 integrantes, agiu atraída por uma informação falsa de que no local haveria drogas, armas e R$ 2 bilhões em dinheiro. Essas informações foram passadas por Rogério Lemos, 32 anos, ex-funcionário do mosteiro e também ex-agente penitenciário. Ele teria atraído os criminosos porque não teria uma boa convivência com o monge. Segundo o monge Daiju Bitti, o mosteiro nunca teve o material e dinheiro citados. "Fiquei espantado, porque é um volume de dinheiro e não temos isso.”


Segundo o monge Daiju Bitti, o mosteiro nunca teve o material e o dinheiro citados. "Fiquei surpreso, porque é um volume de dinheiro e não temos isso”.

O superintendente de Polícia do Interior, delegado Danilo Bahiense, afirmou que a quadrilha que assaltou o mosteiro em março foi a mesma que invadiu o local no dia 7 de dezembro do ano passado, fazendo reféns.

A Diretoria de Inteligência (Dint) e a Polícia Civil investigaram a possível participação de policiais militares no assalto, já que os acusados usaram termos militares enquanto torturavam as vítimas, entretanto, foi concluído que nenhum policial estava envolvido no crime.

Participaram das investigações policiais da Superintendência de Polícia do Interior (SPI), da Delegacia de Polícia (DP) de Ibiraçu, do 5º e 7º Batalhão da Polícia Militar e  da Rotam. Ao todo, foram 70 policiais civis e militares. “O inquérito será encaminhado à Justiça na próxima semana”, concluiu o delegado da SPI, André Cunha.




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