Governo do Estado do Espírito Santo
13/10/2016 16h54 - Atualizado em 20/03/2019 19h45

Policiais civis concluem investigação sobre a morte do sargento da PM

A equipe da Delegacia Especializada de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV) concluiu as investigações relacionadas à morte do sargento da Polícia Militar, Zózimo Gomes, ocorrida no dia 1º de setembro, no bairro Nova Itaparica, município de Vila Velha. O sargento foi rendido por dois homens, um deles armado, quando guardava o carro na garagem de casa. O sargento tentou reagir, mas foi baleado por um dos suspeitos.

 

Segundo o adjunto da DFRV, delegado Ricardo Monteiro de Toledo, os policiais chegaram à conclusão do inquérito policial por meio de denúncias anônimas e pela análise de imagens e de dados feita pelas equipes de investigação e pelo serviço de inteligência da DFRV. “Chegamos a um veículo Honda City, de cor preta, que foi utilizado para dar apoio aos criminosos no momento do latrocínio. Esse veículo foi roubado no dia anterior ao crime, em Retiro do Congo, Vila Velha e foi encontrado enquanto ainda estava em chamas no bairro Village do Sol, em Guarapari, no dia 02 de setembro. Conforme ficou provado, os três criminosos que praticaram o roubo do Honda City foram os mesmos que abordaram o policial militar”, explicou.

 

O delegado informou que as investigações revelaram que P.J.C., de 19 anos, foi quem conduziu o veículo enquanto dava cobertura a seus dois comparsas. “Ele foi preso, preventivamente, no dia 11 de setembro. Inicialmente, o suspeito alegou que só havia dirigido o veículo até o local onde ele foi queimado. Porém, confrontado com as provas contidas no inquérito, confessou a participação”, disse.

 

Além dele, também participaram do crime H.M.O., de 18 anos, e J.R.S.S., de 24 anos. Toledo explicou que o primeiro ficou encarregado de revistar a vítima, enquanto J.R.S.S., que estava portando uma arma de fogo, efetuou os disparos que levaram o sargento a óbito no local. “Esses dois suspeitos ainda estão foragidos. Já representamos na Justiça pela decretação da prisão preventiva dos três suspeitos”, afirmou.De acordo com Toledo, os três foram indiciados pelos crimes de roubo majorado pelo concurso de dois ou mais agentes e pelo emprego de arma de fogo, dano qualificado e adulteração de sinal identificador de veículo automotor, no caso do Honda City, e por latrocínio. “As penas dos crimes, somadas, podem atingir 54 anos de reclusão”, informou.

 

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