Governo do Estado do Espírito Santo
12/11/2013 16h44 - Atualizado em 06/03/2018 17h40

Policiais civis de Ibiraçu descartam atentado contra juíza e resgate de presos em fórum do município

As investigações feitas após o suposto atentado sofrido por uma juíza quando chegava ao fórum de Ibiraçu, na última quarta-feira (07), descartaram a tentativa de resgate de presos e também qualquer ataque a algum magistrado que atua no fórum do município. As informações foram repassadas pelo titular da Delegacia de Polícia (DP) de Ibiraçu, delegado Fábio Almeida Pedroto nesta terça-feira (12).

De acordo com ele, os dois disparos que ocorreram no local possivelmente vieram da arma do segurança e em relação ao tiro que o segurança informou ter escutado, de fato não aconteceu. O responsável pelas investigações informou que o inquérito policial está dentro do prazo de 30 dias e ainda não foi concluído, sendo que as investigações prosseguem. “Até o momento, salvo ocorrência de fatos novos, não há indicativos de que a juíza Cláudia Copolillo tenha sofrido um atentado contra sua vida”, disse o delegado.

Pedroto contou que a juíza estava sendo aguardada pelo vigilante quando chegou ao Fórum de Ibiraçu. “Nesse momento, o segurança contou que ouviu um disparo de arma de fogo e instintivamente sacou sua arma e efetuou dois disparos na direção do suposto atirador e retirou a magistrada do local. Porém, testemunhas revelaram que o primeiro estampido, supostamente do agressor, se assemelhava a fogos de artifício”, afirmou o responsável pela DP.

O delegado ainda revelou que durante as investigações não foi encontrado um ponto de impacto de um terceiro disparo, que teria sido escutado pelo vigilante. “Foram observados dois locais de impacto de projéteis e que, pelas características, foram efetuados pelo vigilante, de dentro para fora, transfixando uma cerca de madeira e alcançado a área externa”, acrescentou Fábio Pedroto.

Ainda segundo o titular da DP, imediatamente após ouvirem os tiros, policiais militares que estavam à paisana para audiência se deslocaram para o local dos disparos, na companhia de agentes penitenciários que aguardavam seis internos em audiência. “Foram realizadas buscas no local onde não foi visto ninguém e nenhum objeto foi encontrado. Também foi apurado que dos seis internos que estavam no Fórum, nenhum deles era de alta periculosidade, segundo os agentes. Por isso, descartamos também a hipótese de um resgate de presos, pois certamente contaria com um aparato criminoso maior, se fosse o caso”, concluiu o delegado.

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