Governo do Estado do Espírito Santo
24/01/2014 16h55 - Atualizado em 25/06/2019 19h08

Policiais civis desvendam caso de homicídio de transexual em Marataízes

Policiais civis da Delegacia Municipal de Marataízes e da 6ª Delegacia Regional em Alegre solucionaram nessa quinta-feira (23) o desaparecimento de Jocelino Coelho de Moraes, 36 anos. A vítima era moradora da cidade de Alegre, região do Caparaó e estava desaparecida desde o último dia 06 de janeiro.

O corpo da vítima que também era conhecida como Michele, foi encontrado em uma vala de vinhotos localizada nas terras de uma Usina, em Itapemirim. De acordo com o titular da Delegacia Municipal de Marataízes, delegado Luiz Carlos Pascoal, o corpo foi localizado logo após o suposto namorado da vítima identificado como P.R.O., 18 anos, confessar o crime.

Pascoal informou que a confissão do suspeito deu-se perante o titular da 6ª Delegacia Regional de Alegre, delegado Sebastião da Silva Borges, e demais policiais civis participantes das investigações das duas delegacias.

“O delegado de Alegre foi informado sobre o desaparecimento da vítima pelos familiares dela. Ele acionou a justiça de sua comarca local e pediu a quebra do sigilo telefônico dos aparelhos celulares da vítima. Os dois telefones foram encontrados com um casal na cidade de Marataízes, que alegaram ter comprado os aparelhos do suspeito”, contou Luiz Carlos Pascoal.

P.R.O. foi detido em seu trabalho localizado na Barra, em Marataízes, e conduzido à delegacia local onde prestou depoimento. “Diante dos fatos, o suspeito não teve alternativa a não ser confessar o crime. Ele indicou o lugar exato onde tinha abandonado o corpo da vítima e informou ainda que matou a vítima por que ela queria um relacionamento sério com ele. Dois dias após o crime, o suspeito fugiu para o Rio de Janeiro com o veículo e o computador da vítima”, informou o delegado.

O responsável pela Delegacia de Marataízes informou ainda que a vítima foi morta com um golpe de artes marciais, conhecido como “mata-leão”. O suspeito foi preso preventivamente, e em seguida encaminhado ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de Marataízes, onde deverá responder por latrocínio, e se condenado poderá pegar de 20 a 30 anos de prisão.

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