Governo do Estado do Espírito Santo
27/03/2014 14h39 - Atualizado em 25/06/2019 18h13

Policiais civis desvendam esquema que visava desviar mais de R$ 2 milhões

Na manhã dessa quarta-feira (26), uma tabeliã de um cartório de Barra do Mangaraí, em Santa Leopoldina, foi detida por policias civis da Superintendência da Tecnologia da Informação e Comunicação (Sutic), suspeita de falsidade ideológica e supressão de documentos públicos. A.M.S., 44 anos, participava de um esquema que visava sacar mais de R$ 2 milhões em precatórios. A prisão aconteceu na residência dela, no bairro Jardim Camburi, em Vitória.


De acordo com o responsável pelas investigações, delegado Danilo Bahiense, a suspeita tinha uma filial clandestina do cartório em um apartamento alugado, também em Jardim Camburi. Mandados de busca foram cumpridos no cartório e na casa da tabeliã por policiais civis da Sutic.


“No local foram encontrados documentos do cartório, papéis timbrados para escrituras e procurações, selos e carimbos do cartório. Ela confessou que prestava alguns serviços por fora”, contou o delegado. No cartório, foram encontradas diversas irregularidades na organização dos documentos.


Já na residência de A., foram encontrados documentos que deveriam estar no cartório. “A suspeita tentou impedir que os policiais levassem alguns papéis referentes a uma locação de um apartamento que estava em nome do cartório de Santa Leopoldina. Pedimos um mandado de busca no local e descobrimos a filial clandestina”, ressaltou Bahiense.


As investigações começaram após a prisão de um estelionatário identificado como H.F.G., 39 anos, que aconteceu no dia 02 de dezembro de 2013. O suspeito foi até o Tribunal de Justiça (TJ), tentou aplicar um golpe e sacar mais de R$ 2 milhões com um alvará autorizatório em nome de uma empresa de transportes de São Paulo. “Descobrimos a fraude e prendemos o suspeito por estelionato. Começamos a investigar a origem do documento, ligamos para a tabeliã do cartório e ela afirmou que o documento era autêntico”, contou o delegado.


Ainda segundo informações do delegado, outro homem também tem participação no esquema. W.F.G. foi responsável por intermediar a produção do alvará. “Na sucursal do cartório, vários documentos com o nome dele foram encontrados. A tabeliã confessou que era amiga do suspeito e, por isso, confiou nele e fez o alvará autorizatório. Porém, descobrimos que todos participavam do esquema para desviar o dinheiro. O que mais chamou a atenção foi a coragem dos suspeitos de tentar aplicar um golpe dentro do Tribunal de Justiça”, informou o responsável pela ação.


A.M.S. foi encaminhada para o Centro de Detenção Provisória Feminino de Viana (CDPFV). Já o estelionatário H.F.G. está no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Viana desde dezembro de 2013.

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