Na tarde desta terça-feira (14), policiais civis que estão no curso de formação na Academia de Polícia (Acadepol) realizaram a entrega do dinheiro arrecadado em prol do Asilo de Vitória, em Vitória.

A iniciativa faz parte do projeto Polícia Humanizada organizado pelos escrivães da Acadepol.  “Conseguimos arrecadar R$ 1.865,00 entre os policiais da academia em um período de duas semanas. O dinheiro será usado para ajudar na reforma do asilo” contou Adriana Bloise, escrivã de polícia e coordenadora do projeto.

Os policiais aproveitaram para visitar todas as instalações do asilo e conhecerem os  profissionais que trabalham no local. O presidente da instituição, João Angelo Baptista, aprovou a iniciativa dos policiais. “ Toda a ajuda é bem vinda e essa chegou em boa hora. Estamos com dificuldades em adquirir fraldas, carnes, remédios e material de construção” , relatou o presidente.  A instituição recebe ajuda da Prefeitura de Vitória que cede doze funcionários que ajudam a manter o asilo.

De acordo com Adriana Bloise, o projeto pretende promover a integração entre a polícia e a comunidade.  “ A maioria da sociedade tem uma visão obsoleta do policial como sendo aquela pessoa fria, sem sentimentos e de mal com a vida. É exatamente isso que queremos desmistificar, mostrando para a sociedade que a polícia também se sensibiliza com os problemas sociais e está disposta a combatê-los”, enfatiza a coordenadora.

Ela lembra que essa é a primeira instituição a ser beneficiada com o projeto que pretende suprir não apenas as necessidades financeiras como também as carências emocionais, com visitas junto às comunidades mais carentes.

Essa é a segunda ação social promovida pelos participantes do projeto. Nessa segunda-feira (13), 80 policiais civis estiveram movimentaram as instalações do Centro de Hemoterapia e Hematologia do Espírito Santo (Hemoes) para uma doação de sangue coletiva promovida pelos delegados, escrivães e peritos. Os doadores se sensibilizaram com a escassez de sangue do banco do Hemoes, e por isso se mobilizaram para a doação.

De acordo com a escrivã de polícia e coordenadora do projeto, Adriana Bloise, a ajuda ao Hemoes é uma questão de cidadania. “Tivemos o apoio e a adesão de todo mundo. Até quem tinha medo de doar, vestiu a camisa do projeto e fez sua contribuição ao banco de sangue do Hemoes”, contou ela.

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