Nesta sexta-feira (12), uma operação conjunta realizada por policiais civis e militares de Pinheiros resultou na prisão do terceiro suspeito de envolvimento no latrocínio de Ademar Viana da Silva. O crime ocorreu no dia 12 de julho deste ano, na zona rural de Montanha.

A.A.L., 20 anos, foi detido em sua residência, no centro do município de Pedro Canário. De acordo com o titular da 17ª Delegacia Regional de Nova Venécia, delegado Líbero Penello Carvalho Filho, outros dois envolvidos no crime já foram presos. “Monitoramos a casa do suspeito até termos certeza de que ele estava lá dentro. Esperamos o momento certo para agir e, depois de algumas horas, realizamos a abordagem. Com essa prisão, o caso está completamente elucidado, já que temos toda a dinâmica do crime”, destacou o titular.

O responsável pela operação explicou que o caso começou a ser desvendado após a prisão de C.S.J., 28 anos. “Ele foi detido em Pedro Canário, no mês passado. Com ele, os policiais civis encontraram o celular da vítima”, contou Líbero que explicou também que ele foi autuado por receptação e não teve participação no latrocínio.

O delegado contou que, a partir da recuperação do celular da vítima e com ajuda de escutas telefônicas autorizadas pela Justiça, os policiais chegaram até G. M. F., preso no último dia 01º, no distrito de Braço do Rio, município de Conceição da Barra. “Ele confessou a participação do crime, inclusive revelando as identidades dos comparsas”, disse o delegado.

O terceiro suspeito é D.L.F., preso no último dia 02, em uma operação conjunta realizada por policiais civis e militares de Pinheiros e Pedro Canário. De acordo com o titular da Regional, D.L.F. é o responsável por efetuar os disparos que atingiram Ademar Viana da Silva. “A prisão dele foi crucial na elucidação do crime. Com ele, os policiais civis encontraram duas armas de fogo, uma delas supostamente usada no latrocínio. Solicitamos o exame de balística para comprovar se as armas encontradas com ele foram utilizadas no crime”, afirmou Libero Penello.

Com exceção de D.L.F., os outros dois detidos confessaram a participação no latrocínio. A.A.L. foi encaminhado ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de São Mateus, onde G. M. F. e D.L.F. já estão presos.

Outros crimes

Um dos suspeitos de participar do latrocínio de Ademar Viana dos Santos, no dia 12 de julho deste ano, em Montanha, é suspeito de cometer, no mínimo, 28 homicídios. D. L. F., 28 anos, foi preso em sua residência no bairro Boa Vista, em Pedro Canário, durante uma operação conjunta realizada no último dia 02, por policiais civis e militares de Pinheiros e Pedro Canário.

O comparsa dele identificado como A.S., 32 anos, também estava na casa e foi preso. O titular da 17ª Delegacia Regional de Nova Venécia, delegado Líbero Penello, contou que os policiais receberam informações de que D. L. F. estava morando em Pedro Canário e localizaram a residência do suspeito. “Ao chegarmos ao local, constatamos que o suspeito estava na casa e montamos um cerco. Diante disso, os dois tentaram fugir pulando os muros das casas, mas conseguimos prendê-los”, ressaltou o delegado.

Na casa de D. L. F. foram apreendidas duas pistolas calibre 380, munição, balança de precisão e dinheiro. “As armas encontradas mostram o grau de periculosidade dos indivíduos. Além disso, acreditamos que uma das armas tenha sido utilizada no latrocínio de Ademar”, explicou o titular que, acrescentou que a prisão de D.L.F. só foi possível após os policiais civis prenderem, no último dia 28, G.M.F. que confessou participação no latrocínio.

Líbero Penello informou também que D.L.F. é suspeito de cometer, pelo menos, 28 homicídios entre os estados de Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia, sendo 13 no sul do Estado baiano, conforme informações repassadas pelas Polícias Civil e Militar do Estado da Bahia. “Ele é considerado um indivíduo de alta periculosidade”, disse.

Ambos foram autuados por porte ilegal de arma de fogo, tráfico e associação ao tráfico e encaminhados ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de São Mateus, onde permanecem à disposição da Justiça.

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