Policiais civis da Delegacia de Boa Esperança, com apoio de militares do município, prenderam, em flagrante, na manhã dessa terça-feira (12) W.O.B., 22 anos, e I.G., 19 anos, ambos suspeitos de terem assassinado Adeilton Coelho de Souza, 20 anos, com nove disparos de arma de fogo.

De acordo com informações do titular da Delegacia de Polícia (DP) de Nova Venécia e responsável pela operação, delegado Jefferson Wagner, a vítima dormiu da noite de domingo (10) para segunda-feira (11) na casa de I.G, no bairro Vila Fernandes. “Quando amanheceu, Adeilton havia saído da casa e furtado R$ 90 em espécie e um aparelho celular, que pertencia à mãe do suspeito”, contou o delegado. Jefferson Wagner informou também que W.O.B., que também dormia na residência, se uniu a I.G. e de posse de dois revólveres calibre 38, começaram a procurar Adeilton pela cidade. “Eles o encontraram por volta das 23 horas, no morro do cemitério do mesmo bairro, momento em que o atingiram nove vezes”, informou o titular.     

Segundo ainda informações do responsável pela operação, os dois suspeitos armaram uma emboscada para a vítima, onde teriam mandado que outra pessoa chamasse Adeilton em sua residência e o levasse para o cemitério onde cometeriam o crime. A mãe da vítima informou a identificação de quem havia chamado Adeilton minutos antes do crime, e, após as investigações, os policiais conseguiram localizar os dois suspeitos. Os policiais encontraram I.G. dormindo em sua residência no bairro Vila Fernandes. W.O.B. foi detido na Rua Rio de Janeiro, no bairro Nova Cidade, em Boa Esperança. Depois de detidos, foram conduzidos à DP de Nova Venécia, onde prestaram depoimentos.

Conforme também o delegado, I.G., que tem passagem por tráfico, associação ao tráfico e roubo, disparou seis vezes contra a vítima e alegou em seu depoimento estar arrependido. Já W.O.B., que possui passagem por roubo, e que também atirou por seis vezes, mas a arma mascou e somente três tiros atingiram a vítima, afirmou que não se arrepende do que fez. “Os dois foram autuados por homicídio qualificado por motivo fútil e por ter sido praticado por meio de uma emboscada, recurso que dificultou e tornou impossível à defesa da vítima, e sendo condenados, poderão pegar até 30 anos de reclusão”, ressaltou Jefferson Wagner.
I.G. e W.O.B. foram encaminhados ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de São Mateus.
 
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