Governo do Estado do Espírito Santo
25/04/2012 14h00 - Atualizado em 23/01/2017 18h56

Polícias Civil e Militar realizam operação conjunta e prendem acusados de diversos crimes em Cariacica

Na madrugada desta quarta-feira (25), as polícias Civil e Militar realizaram a operação “Reciprocidade” no município de Cariacica. Mais de 30 mandados de prisão e de busca e apreensão foram cumpridos, e cerca de 20 pessoas foram presas, além de três menores apreendidos. Os envolvidos na morte de duas crianças foram detidos.

Foram averiguados diversos locais, entre residências e bares, no Bairro Porto Belo. Policiais da Delegacia de Homicídio e Proteção à Mulher (DHPM), do Núcleo de Gerenciamento de Operações Táticas e Instrução (Nugoti) e policiais militares cumpriram mandados de prisão contra F. B.S., 23 anos, e A.B.S.

De acordo com o delegado Adroaldo Lopes, eles são suspeitos de matar a menina Thaislayne de Jesus Silva, de apenas dois meses de idade. O crime ocorreu no dia 21 de fevereiro deste ano. “A motivação do crime seria uma represália à prisão de um traficante da mesma quadrilha. Eles ficaram com raiva e saíram atirando pela rua e, infelizmente, atingiram a criança”, disse.

Também em Porto Belo, policiais do Batalhão de Missões Especiais (BME) e do Serviço de Inteligência prenderam D.C.C., 55 anos. Ele usava um bar como ponto de encontro da gangue de F.B.S. Com o comerciante, foi apreendida uma arma calibre 38 e munição acima do permitido. Além disso, os policiais encontraram uma espingarda calibre 12, um revólver calibre 38, um colete e uma touca ninja.

De acordo com o comandante do Policiamento Ostensivo Metropolitano da Polícia Militar, coronel Edmilson dos Santos, a ação conjunta das polícias também reforçou o policiamento no município. “Reforçamos o policiamento na área, para coibir o tráfico de drogas e os crimes contra a vida, retirando de circulação armas e criminosos que atuavam na região”, disse.

Participaram da operação 50 militares, entre eles, policiais do Batalhão de Missões Especiais (BME), Serviço de Inteligência e do Núcleo de Operações Aéreas (Notaer) da Corporação.

Mais prisões

A operação também envolveu policiais civis da Delegacia de Crimes Contra a Vida (DCCV) de Cariacica, que cumpriram 16 mandados de prisão e 14 de busca e apreensão. Foram detidas 15 pessoas. “Dentre os crimes praticados pelos acusados estão homicídios, roubo, tráfico de drogas, receptação, formação de quadrilha, porte/posse ilegal de armas. Eles agiam nos bairros Santa Cecília, Bom Bosco, Rio Branco e Buraco do Sapo”, ressaltou o delegado João Paulo Dezouzart, da DCCV de Cariacica.

O chefe de Polícia Civil, delegado Joel Lyrio, lembra que a operação conjunta vai continuar. “Nossa missão e o objetivo de Governo é unir os policiais e o serviço de inteligência para melhorar o trabalho na redução da criminalidade. Essa parceria teve resultado bastante positivo e é dessa maneira que pretendemos continuar”.


Dois homens e um adolescente foram detidos durante uma operação realizada pela Delegacia de Homicídio e Proteção à Mulher (DHPM) na terça-feira (24). Os três são suspeitos de matar uma criança de apenas um ano de idade quando executaram o tio do bebê. E.M.S.J. 22 anos, e J.M.S., 18 anos, estavam na mesma residência quando foram presos, e na mesma ação foi aprendido um menor de 17 anos.

A menina de um ano e dez meses foi atingida por um tiro na cabeça, quando estava junto com o tio Leonardo Rodrigues Nascimento, que também foi morto, no Bairro Nova Esperança, em Cariacica.

Outros dois supostos envolvidos na morte de tio e sobrinha podem ser presos a qualquer momento. “Cinco pessoas participaram desse crime e, até agora, nós só conseguimos prender duas e apreender o adolescente. E.M.S.J.  entrou na casa com uma arma de calibre 12 nas mãos, visualizou a vítima e uma criança. Ele retirou a criança do colo do tio e efetuou o primeiro disparo contra o Leonardo. Quando ele foi efetuar o segundo, a arma engasgou e ele chamou os parceiros, que entraram e efetuaram mais tiros, utilizando uma pistola, um 157 e um revólver calibre 38”, contou o delegado Adroaldo Lopes.



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