A Polícia Civil do Espírito Santo recebeu, na tarde desta sexta-feira (10), R$ 5 milhões em equipamentos e viaturas adquiridos com o orçamento do Fundo Especial de Reequipamento da Polícia Civil (Funrepoci). A entrega simbólica do material aconteceu em uma solenidade realizada no Auditório Eduardo Ponzo Peres, na Chefatura de Polícia Civil, em Vitória. Participaram da cerimônia policiais civis de diversas unidades do Espírito Santo.
“Neste momento é importante ressaltar a eficiência pela qual nossa instituição é reconhecida estadual e nacionalmente e a maturidade do efetivo da Polícia Civil no desempenho diário de suas funções, com investigação técnica e precisa, e principalmente pelos vínculos existentes entre os policiais, de amizade, esforço e união. Enfatizo ainda a importância dos recursos do Funrepoci, que possibilita a excelência na aquisição de equipamentos e viaturas. E não posso esquecer de mencionar que hoje conseguimos mais uma vitória. O governador Paulo Hartung assinou um decreto cedendo, definitivamente, o prédio do Detran para ser usado pela Polícia Civil”, disse o chefe da Polícia, delegado Julio Cesar Oliveira Silva.
De acordo com o secretário executivo do Funrepoci, Jorge Bortolotti, o valor de R$ 5 milhões é a somatória do orçamento de 2010 e de créditos suplementares dos superavits dos anos anteriores.
“A prioridade dessa gestão da chefia de Polícia foi utilizar o orçamento para a compra de material permanente, que além de melhorar as condições de trabalho dos policiais traz modernização para a insituição. Por exemplo, todas as armas adquiridas são do calibre ponto 40, que é um padrão universal utilizado pelas forças policiais internacionais”, ressaltou Bortolotti.
Na ocasião, os policiais civis que desempenharam com presteza e dedicação suas atividades durante o exercício de 2010 foram homenageados. Entre os servidores estão os policiais civis que se destacaram na investigação e elucidação do homicídio do agente de polícia Moacyr Camargo Filho, em setembro deste ano.
Material adquirido com recursos do Funrepoci:
* 780 armas - 600 pistolas ponto 40, 90 metralhadoras ponto 40 e 90 carabinas ponto 40;
* 25 viaturas completas modelo Ford Fiesta 1.6;
* 32 viaturas SVU (tipo blazer);
* 40 máquinas fotográficas para serem utilizadas pelos Departamentos de Identificação e de Criminalística;
* Diversos equipamentos específicos para serem utilizados nos laboratórios para realização de análises toxicológicas
* Um furgão para uso exclusivo do serviço de informática;
* Bases e mastros para bandeiras para todas as unidades do Estado;
* Mobiliário específico para o laboratório de química legal (DNA);
* 249 eletrodomésticos para as unidades policiais - 129 micro-ondas, 70 purificadores de água e 50 ventiladores de teto.
Saiba mais sobre o Funrepoci
O Funrepoci tem como principal finalidade prover recursos financeiros para comprar equipamentos modernos e atualizados para serem utilizados pela Polícia Civil, criando condições à execução de suas atividades constitucionais.
Os recursos do Fundo são compostos, basicamente, pelas taxas pagas pela população à Polícia Civil pare execução de algum serviço como, por exemplo, emissão de carteira de identidade. O conselho deliberativo do Funrepoci faz, todos os anos, uma previsão orçamentária para a utilização dos recursos. Quando a arrecação supera a previsão, o dinheiro excedente fica guardado para ser usado no próximo ano, repesentando um superavit.
O Funrepoci é composto por titulares das Secretarias de Planejamento, da Fazenda, de Segurança Pública, chefe de Polícia, chefe do Departamento de Administração Geral (Dage) da PC, superintendente de Polícia Técnico-Científíca (SPTC), representante do Sindicato dos Policiais Civis
Homicídio do agente de polícia Moacyr Camargo Filho
Dois policiais civis se preparavam para realizar uma abordagem a um carro suspeito no município de Piúma, no dia 3 de setembro deste ano, quando foram atingidos por disparos de arma de fogo. O agente de polícia Moacyr Camargo Filho morreu em virtude dos ferimentos.
Dos três suspeitos que estavam no veículo, um foi detido três dias após o crime. Os outros dois fugiram para o Rio de Janeiro e acabaram presos no dia oito de outubro, durante uma operação realizada pela Polícia Civil capixaba. Participaram da operação policiais civis da Delegacia de Polícia (DP)de Piúma, do Delegacia de Crimes Contra a Vida (DCCV) de Guarapari, Delegacia A nti-Sequestro (DAS), da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e do Grupo de Operações Táticas.
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