Governo do Estado do Espírito Santo
23/09/2016 13h06 - Atualizado em 25/03/2019 19h02

Operação Etanol: Polícia apreende gasolina adulterada

dccvaracruz 22 09 001dccvaracruz 22 09 001 A 13ª Delegacia Regional de Aracruz – sob a responsabilidade do delegado Leandro Sperandio – estourou, nesta quinta-feira (22), um “laboratório” clandestino de refino de resíduos de óleo durante operação realizada em João Neiva. As ações fazem parte da “Operação Etanol”, que teve início em fevereiro deste ano, ocasião em que a Polícia Civil recebeu a notícia de um roubo de aproximadamente 45 mil litros de etanol.


Durante as investigações foi descoberto que o boletim de ocorrência do roubo do etanol foi fraudado pelos funcionários de uma distribuidora de combustível carioca. Na verdade, o motorista da empresa simulou o roubo e se apropriou do produto, desviando para o proprietário de um posto de combustível em João Neiva, que estava ciente da situação. O combustível teria sido revendido para outros postos.


O caminhão da distribuidora possuía rastreador e por isso os dois semi-reboques que continham a carga foram passados para outro veículo. O caminhão da distribuidora foi abandonado e recuperado. O combustível foi levado para o depósito do proprietário do posto, Magnojai Recla, e os reboques foram abandonados e também recuperados.


Com as provas periciais produzidas pela Polícia Técnico Científica, além de imagens de videomonitoramento e trabalhos em campo, a Polícia Civil conseguiu identificar o segundo caminhão utilizado no crime.


As investigações avançaram na manhã de quinta e os policiais civis de Aracruz identificaram um local utilizado pelo mesmo proprietário em outro esquema de fraude, desta vez no âmbito de resíduos de óleo. A fraude consistia na aquisição destes resíduos, que passavam por um refino feito de maneira clandestina em um laboratório artesanal existente às margens da BR 101, em Joao Neiva. No local eram retiradas impurezas e umidade do óleo, então o produto era revendido para “queima” ou até mesmo como óleo diesel.

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Os funcionários que foram flagrados nesta manhã operando a caldeira realizaram um treinamento prático em Limeira, em São Paulo. Os proprietários não apresentaram nenhuma autorização ambiental ou da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).


A Polícia Civil contou com o auxílio do corpo técnico do Procon Estadual, sobretudo para a coleta de material líquido, que será submetido para análise em laboratório específico. Após flagrarem o laboratório em pleno funcionamento e fraudando óleo, os policiais e servidores do Procon foram até o posto de combustível e realizaram testes, que apresentaram indícios de adulteração do óleo diesel vendido na bomba do posto.


As investigações irão continuar a fim de identificar proprietários e funcionários de outras empresas, fornecedores e destinatários, que estejam envolvidos no esquema.


Magnojai Recla foi preso por vender gasolina "adulterada". Outras três pessoas foram detidas, ouvidas e liberadas, pois o caso continua sob investigação. Até o momento foram identificados os crime de apropriação indébita, falsa comunicação de crime, crimes ambientais, crime contra a ordem econômica e crime contra a ordem tributária.

 

 

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