deten 06 Policiais civis da Delegacia Especializada em Tóxicos e Entorpecentes (Deten) realizaram uma operação na noite dessa quarta-feira (16) que resultou na prisão I. I. L. S., 31 anos, suspeito de ser o maior distribuidor de drogas da Grande Vitória. Com ele foram apreendidos 250 kg de maconha e 64 kg de crack. Esta foi considerada a maior apreensão de crack já realizada no Espírito Santo.  Os entorpecentes estão avaliados em mais R$ 1 milhão.

I. foi detido no distrito de Praia Grande, em Fundão, na casa de parentes da namorada. Segundo o titular da Deten, delegado Diego Yamashita, até dezembro de 2011, o suspeito cumpria pena de prisão no Espírito Santo por ter sido condenado por tráfico de drogas, mas fugiu após receber o benefício do regime semiaberto. A partir de então, I. passou a usar o nome falso e foi morar em São Paulo e também no Paraná de onde enviava os carregamentos de drogas para o Espírito Santo.

“Recebemos informações de policiais de Fundão relatando que ele havia voltado para o Estado e estaria escondido nesse município. Diante disso, fomos até a casa indicada efetuamos a prisão dele e apreendemos o seu veículo”, relatou o responsável pela Deten.

Durante a revista ao carro apreendido os policiais encontraram um contrato de locação de uma casa situada no bairro Costa Bela, na Serra, em nome de M.  H. M. , nome falso usado pelo suspeito.  “A equipe de policiais se deslocou até esta casa em Costa Bela e lá encontrou toda a droga. Trata-se da maior apreensão de crack já realizada no Estado e, se somarmos os valores de todas as drogas apreendidas, temos mais de R$1 milhão em entorpecentes”, frisou o delegado.

Yamashita informou que a investigação que culminou com a prisão de I., que estava foragido da justiça desde 2011, foi iniciada em meados de 2012, com a operação ‘Bandeirantes’. “Ao todo, já prendemos 12 integrantes da quadrilha chefiada por ele e apreendemos drogas e armas do grupo”, contou o delegado.
I. I. L. S. foi conduzido para a Deten, onde foi autuado em flagrante por tráfico de drogas e, posteriormente, transferido para o Centro de Triagem de Viana (CTV), onde ficará à disposição da Justiça.  
 
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