Nesta sexta-feira (24), os 55 peritos papiloscópicos que estão no curso de formação na Academia de Polícia (Acadepol) encerraram um curso sobre a Perícia Papiloscópica em Local de Crime e em Laboratório, oferecido pelos especialistas e peritos da Polícia Civil do Distrito Federal, Rafael Perseghini Del Sarto e Marco Antônio Paulino.
O curso, que tem carga horária de 40 horas, faz parte da grade curricular dos novos peritos, e também está sendo utilizado para atualizar os peritos que já atuam na atividade dentro do quadro da Polícia Civil.
O objetivo do curso é proporcionar conhecimentos teóricos e práticos necessários à aplicação de técnicas de localização e processamento de impressões ou fragmentos de impressões papilares, explorando a sua vinculação com o fato sob investigação policial. Essa capacitação é importante, pois o curso “Perícia Papiloscópica em Local de Crime e em Laboratório”, no contexto da atividade do profissional na área da papiloscopia, possui papel central dentro dos conhecimentos necessários para o pronto desempenho da rotina profissional com a eficácia requisitada nesse tipo de perícia, esclarece o delegado Heli Schimittel, diretor da Acadepol.
O conteúdo sobre a utilização de reveladores químicos, físicos e biológicos, equipamentos laboratoriais, dispositivos de radiação eletromagnética e tecnologias modernas, aplicadas na área forense para subsidiar, por meio de métodos científicos internacionalmente aceitos, a produção de provas que vinculem o infrator à cena do crime, serão ministrados de forma teórica e prática.
Os professores Rafael Perseghini Del Sarto e Marco Antonio Paulino são peritos papiloscópicos e trabalham no laboratório do Instituto de Identificação da Polícia Civil do Distrito Federal, considerado referência internacional na área.
Rafael é formado em Administração pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e Especialista em Criminologia pelo Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCRIM). Também é membro do Núcleo de Antropologia do Direito USP- Nadir. Atua como auxiliar da Polícia Civil e do Ministério Público de São Paulo, e de outros Estados, para ajudar na elaboração de análise criminal de casos em andamento.
Marco Antônio Paulino é farmacêutico formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGF). É pós-graduado em Papiloscopia Policial pela Universidade Católica de Brasília e pós-graduado em Farmácia Clínica pela Faculdade Cambury ,em Goiás.
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